segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sugestão dos vídeos sobre tecnologias com o respetivo comentários


        Gostei dos vídeos, são bastante interessantes e nos descrevem com perfeição o mundo da tecnologia. 
        No início Help Desk na idade média, retrata a insegurança que temos diante do novo, talvez por causa do medo do novo é que muitas vezes deixamos de aprender por achar que não vamos desvendar o novo. E veio na memória às palavras de Vygotsky: “Que um nível de desenvolvimento potencial, indicado pelo o que o indivíduo pode realizar com ajuda de outra pessoa mais experiente”. Sabemos que a observação e o treino são fundamentais para o nosso aprendizado. 
http://www.youtube.com/watch?v=IJq-x2Vrv8c

           No 2º vídeo: Rafinha nos surpreende, pois hoje todos, ou quase todos os adolescentes manuseia com tanta habilidade as ferramentas que nos leva ao mundo inteiro, estamos na era da globalização. Temos escolhas, produzimos nossos próprios conteúdos. Temos informações fáceis, acessos, esclarecimentos, publicações, etc. E tudo isto é compartilhado. 
No mundo digitalizado não podemos estar, ou permanecer de fora. Descobri que temos que aprender a utilizar a tecnologia para estarmos inserido na era digital. Mas lanço uma pergunta: Por que a maioria dos alunos que utilizam a tecnologia com tanta habilidade não tem um bom rendimento escolar? 

Em: 08/05/2013


O DIREITO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA, SEGUNDO A ONU


O DIREITO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA, SEGUNDO A ONU

Romeu Kazumi Sassaki, 2007.
Publicado em “A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Comentada” (Brasília: Corde, 2007)

Em 13 de dezembro de 2006, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. No Artigo 24, a Convenção trata do “direito à educação”.
A inclusão escolar é o processo de adequação da escola para que todos os alunos possam receber uma educação de qualidade, cada um a partir da realidade com que ele chega à escola, independentemente de raça, etnia, gênero, situação socioeconômica, deficiências etc. É a escola que deve ser capaz de acolher todo tipo de aluno e de lhe oferecer uma educação de qualidade, ou seja, respostas educativas compatíveis com as suas habilidades, necessidades e expectativas. Por sua vez, a integração escolar é o processo tradicional de adequação do aluno às estruturas física, administrativa, curricular, pedagógica e política da escola. A integração trabalha com o pressuposto de que todos os alunos precisam ser capazes de aprender no nível pré-estabelecido pelo sistema de ensino. No caso de alunos com deficiência (intelectual, auditiva, visual, física ou múltipla), a escola comum condicionava a matrícula a uma certa prontidão que somente as escolas especiais (e, em alguns casos, as classes especiais) conseguiriam produzir.
Inspirada no lema do Ano Internacional das Pessoas Deficientes (“Participação Plena e Igualdade”), tão disseminada em 1981, uma pequena parte da sociedade em muitos países começou a tomar algum conhecimento da necessidade de mudar o enfoque de seus esforços. Para que as pessoas com deficiência realmente pudessem ter participação plena e igualdade de oportunidades, seria necessário que não se pensasse tanto em adaptar as pessoas à sociedade e sim em adaptar a sociedade às pessoas. Isto deu início ao surgimento do conceito de inclusão a partir do final da década de 80.
O termo ‘necessidades especiais’ não substitui a palavra ‘deficiência’, como se imagina. A maioria das pessoas com deficiência pode apresentar necessidades especiais (na escola, no trabalho, no transporte etc.), mas nem todas as pessoas com necessidades especiais têm deficiência. As necessidades especiais são decorrentes de condições atípicas como, por exemplo: deficiências, insuficiências orgânicas, transtornos mentais, altas habilidades, experiências de vida marcantes etc. Estas condições podem ser agravadas e/ou resultantes de situações socialmente excludentes (trabalho infantil, prostituição, pobreza ou miséria, desnutrição, saneamento básico precário, abuso sexual, falta de estímulo do ambiente e de escolaridade).  Na integração escolar, os alunos com deficiência eram o foco da atenção. Na inclusão escolar, o foco se amplia para os alunos com necessidades especiais (dos quais alguns têm deficiência), já que a inclusão traz para dentro da escola toda a diversidade humana.  
A seguir, parágrafos e letras do Artigo 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência serão mencionados entre colchetes após os comentários.
Em primeiro lugar, a Convenção defende um sistema educacional inclusivo em todos os níveis [§ 5]. Em suas linhas, percebemos que a educação inclusiva é o conjunto de princípios e procedimentos implementados pelos sistemas de ensino para adequar a realidade das escolas à realidade do alunado que, por sua vez, deve representar toda a diversidade humana. Nenhum tipo de aluno poderá ser rejeitado pelas escolas [§ 2, “a”]. As escolas passam a ser chamadas inclusivas no momento em que decidem aprender com os alunos o que deve ser eliminado, modificado, substituído ou acrescentado no sistema escolar para que ele se torne totalmente acessível [§ 1; § 2, “b” e “c”; § 5]. Isto permite que cada aluno possa aprender mediante seu estilo de aprendizagem e com o uso de todas as suas inteligências [§ 1, “b”]. Portanto, a escola inclusiva percebe o aluno como um ser único e ajuda-o a aprender como uma pessoa por inteiro [§ 1, “a”].
Para a Convenção, um dos objetivos da educação é a participação efetiva das pessoas com deficiência em uma sociedade livre [§ 1, “c”; § 3], o que exige a construção de escolas capazes de garantir o desenvolvimento integral de todos os alunos, sem exceção.
Uma escola em processo de modificação sob o paradigma da inclusão é aquela que adota medidas concretas de acessibilidade [§ 2, “d” e “e”; § 4]. Quem deve adotar estas medidas? Professores, alunos, familiares, técnicos, funcionários, demais componentes da comunidade escolar, autoridades, entre outros. Cada uma destas pessoas tem a responsabilidade de contribuir com a sua parte, por menor que seja, para a construção da inclusividade em suas escolas. Exemplos:
Arquitetura. Ajudando a remover barreiras físicas ao redor e dentro da escola, tais como: degraus, buracos e desníveis no chão, pisos escorregadios, portas estreitas, sanitários minúsculos, má iluminação, má ventilação, má localização de móveis e equipamentos etc. [§ 1; § 2, “b” e “c”].
Comunicação. Aprendendo o básico da língua de sinais brasileira (Libras) para se comunicar com alunos surdos; entendendo o braile e o sorobã para facilitar o aprendizado de alunos cegos; usando letras em tamanho ampliado para facilitar a leitura para alunos com baixa visão; permitindo o uso de computadores de mesa e/ou notebooks para alunos com restrições motoras nas mãos; utilizando desenhos, fotos e figuras para facilitar a comunicação para alunos que tenham estilo visual de aprendizagem etc. [§ 3, “a”, “b” e “c”; § 4]
Métodos, técnicas e teorias. Aprendendo e aplicando os vários estilos de aprendizagem; aprendendo e aplicando a teoria das inteligências múltiplas; utilizando materiais didáticos adequados às necessidades especiais etc. [§ 1; § 2; § 3 e § 4].
Instrumentos. Adequando a forma como alguns alunos poderão usar o lápis, a caneta, a régua e todos os demais instrumentos de escrita, normalmente utilizados em sala de aula, na biblioteca, na secretaria administrativa, no serviço de reprografia, na lanchonete etc., na quadra de esportes etc. [§ 3, “a” e “c”; § 4]
Programas. Revendo atentamente todos os programas, regulamentos, portarias e normas da escola, a fim de garantir a eliminação de barreiras invisíveis neles contidas, que possam impedir ou dificultar a participação plena de todos os alunos, com ou sem deficiência, na vida escolar [§ 1].
Atitudes. Participando de atividades de sensibilização e conscientização, promovidas dentro e fora da escola a fim de eliminar preconceitos, estigmas e estereótipos, e estimular a convivência com alunos que tenham as mais diversas características atípicas (deficiência, síndrome, etnia, condição social etc.) para que todos aprendam a evitar comportamentos discriminatórios. Um ambiente escolar (e também familiar, comunitário etc.) que não seja preconceituoso melhora a auto-estima dos alunos e isto contribui para que eles realmente aprendam em menos tempo e com mais alegria, mais motivação, mais cooperação, mais amizade e mais felicidade [§ 4].

RESUMO DO TEXTO em 08/05/2013

O texto de Romeu Kazume Sassaki, 2007, retrata de maneira clara e objetiva sobre a inclusão escolar. A escola precisa se adequar para receber os alunos e ter uma educação de qualidade. Por isso a escola só pode se modificar com ações concretas, tornando-se acessível com arquitetura, comunicação, método, técnica e teoria, instrumentos, programas, natureza e atitudes. Enfoca que a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência defende um sistema educacional inclusivo, e que uma escola só se torna inclusiva, quando decide aprender com seus alunos. Só assim as pessoas com deficiência poderão participar de uma sociedade mais livre, sendo acolhidas e respeitadas em suas diferenças.

Viver a Distância


NOME DO CURSISTA: Maria Iaponisia Fernandes Macêdo 
MUNICÍPIO: Fortaleza-Ce 
DATA DE ELABORAÇÃO: 25/04/2013 



         Acho ótima a oportunidade de estudar a distância. Depois de um dia puxado, começado às 9 horas da manhã e sem hora para terminar, poder sentar e estudar é maravilhoso. O aluno é responsável pelo o seu desempenho, poder entrar a qualquer hora, vendo o horário mais apropriado, aproveitar seus intervalos. Ele faz o seu horário dentro da sua rotina. Quando se é comprometido, o resultado é surpreendente e é envolvente estramos com os outros em tempo recorde, além do mais ganhamos tempo e por outro lado estamos contribuindo com o meio ambiente, não há poluição, os carros estão parados. 
         Vejo esta oportunidade como um entretenimento. Quando fiz o primeiro curso a distância, gostei muito. Foi prazeroso organizar tudo sem conhecer ninguém, por sorte as pessoas envolvidas eram pontuais, foi muito interessante, entramos em sintonia e deu tudo certo na elaboração do projeto, cada uma ficou com a parte que mais tinha habilidade e o coletivo funcionou tudo foi entregue no prazo determinado. 
        A maior dificuldade é o meu ritmo com a tecnologia é rápida em muitas coisas, mas a velocidade da tecnologia me surpreende, torno-me lenta e não consigo memorizar vários comandos ao mesmo tempo. Outra dificuldade é a falta de compromisso e responsabilidade por parte de alguns em realizar as atividades no tempo previsto, principalmente se o trabalho for coletivo. 
      A minha estratégia, é respeitar o meu tempo, é caminhar no meu tempo pedindo ajuda aqui, pedindo ajuda ali, mais claro, respeitando o outro. O que acho interessante é que a tecnologia me encanta, me fascina, mas não consigo deixar-me envolver. 
      Como sugestão, peço calma e tolerância com as diferenças. Em fim sou DIFERENTE!