domingo, 24 de novembro de 2013

Audiodescrição

A audio­descrição é um recurso de acessibilidade que amplia o entendimento das pessoas com deficiência visual em qualquer espaço. A audiodescrição transforma o visual em verbal, contribuindo para a inclusão social, cultural e escolar. Na escola, o próprio professor pode descrever como é a sala de aula, o material escolar, dentre outros, sem precisar de equipamentos para tal, mas valorizando a importância de verbalizar aqui­lo que é visual, o que certamente irá contribuir para a aprendizagem de todos os alunos. Todos se beneficiam com o recurso, tanto aqueles que escutam como aque­les que fazem a audiodescrição, pois além do senso de observação, há uma ampliação do repertório e fluência verbais. O uso da audiodescrição na escola permite a equiparação de oportunidades, o acesso ao mundo das imagens e a eliminação de barreiras comunicacionais.

 Assistam a entrevista da atriz e audiodescritora Graciela Pozzobon no Programa do Jô, que explica o que é audiodescrição, como é elaborada, características e aplicações. Fala sobre o panorama da audiodescrição no Brasil e no mundo e apresenta exemplos de trabalhos realizados.
Assistindo esta entrevista o professor poderá pedir aos alunos que escrevam sobre a audiodescrição e sua importância para a aprendizagem.

Este vídeo vai oportunizar uma aula reflexiva acerca da superação de uma deficiente visual, como também propor que todos assistam ao vídeo de olhos vedados e experimentem realizar uma atividade de tapeçaria.
 Acesse:

 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jpWfOzzpXO0

 Virgínia Vendramini - Tapeçaria e Escultura. Com audiodescrição.


Neste vídeo propor que todos assistam ao vídeo de olhos vedados, depois descrevam ou comentem sobre o que assistiram.
Acesse:

http://www.youtube.com/watch?v=JaWNjlexO1o

Trecho de "O Brasil é o Bicho" com audiodescrição

domingo, 13 de outubro de 2013

Fazenda Rived

A atividade favorece o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual.
Fazenda Rived

        A atividade sugerida enfatiza a importância de recursos digitais
 na educação especial,  segundo Werner (2008) “trabalhar na perspectiva de pensar e repensar a prática pedagógica no propósito de possibilitar a aprendizagem dos educandos com deficiência de forma diferenciada”.
         O computador desperta grande interesse e curiosidade para todos os alunos. Cabe ao professor mediar esta atividade de forma real, trazendo o contexto do objeto para a vivência de cada aluno. Sua utilização para alunos com deficiência intelectual explica Werner (2008) “auxilia na aquisição de conhecimentos pelo aspecto lúdico oferecido e pode vir a ser um facilitador no desenvolvimento da atenção, memória, resolução de problemas, conceitos espaciais e lateralidade”.
         O OA é encontrado no Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE), um repositório rico em materiais didáticos, uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia desde 2008.
          A atividade Fazenda Rived ilustra um dia na fazenda onde torna possível o aprendizado de forma lúdica e divertida e o conhecimento de importantes estruturas lógicas para a construção do conceito de número.   
         Assim, propomos uma atividade que provoque os alunos a pensarem em estratégias para sua resolução, procurando despertar a necessidade de construir o conceito numérico como ferramenta útil nas necessidades reais.
         A utilização da atividade lúdica  tem como objetivo segundo o próprio Guia do Professor do Objeto, alcançar as seguintes metas:  Colocar o aluno frente a situações-problema que estimulem a utilização das estruturas lógicas abaixo:
          1. Correspondência biunívoca: base fundamental para a contagem, no qual a criança deve entender que, para se contar corretamente os objetos de alguma coleção, ela deve computar apenas uma vez cada objeto;
         2. Ordenação: compreender a importância de ordenar para evitar a repetição e também não deixar de contar nenhum objeto.
         3. Inclusão de classes: entender que cada número contado inclui seus antecessores, ou seja, último objeto contado é o número de objetos do conjunto. Os números não existem de forma isolada.
         4. Conservação de número: o aluno depois de contar um conjunto, não subtraindo ou adicionando algum elemento a este, deve conservar a quantidade inicial de elementos mesmo que a sua disposição se alterem.
         5. Relacionar conjuntos: fazer com que as crianças coloquem todos os tipos de objetos em todas as espécies de relações.
         Antes de usar o OA sugere-se o início das atividades de forma lúdica, trabalhando a construção da ideia de número dentro da sala de aula, realizando-a com o concreto. Além disso, o aluno pode ser introduzido no contexto em que o OA foi desenvolvido, pode ser questionado sobre quais deles conhecem uma fazenda e, a partir desta atividade, a professora como mediadora da aprendizagem formaliza e relata sobre o que há de interessante neste contexto. Este trabalho propicia aos alunos uma familiarização com uma fazenda de acordo com suas vivências, permitindo o levantamento de questões do próprio cotidiano desses alunos que podem ser discutidas com o grupo.  
         Ao abrir o OA, aparece uma tela com o mapa geral da fazenda. Nesta tela o aluno visualizará todos os ambientes da fazenda, cada um deles possui uma atividade diferente, o aluno pode escolher aleatoriamente o local que desejar explorar, clicando sobre o desenho no mapa.
               

Figura 1: Animação inicial

Figura 2: 
Ambiente da fazenda

 Figura 3 e 4 
Curral (associação um a um)

 







Figura 5 e 6
Esconde-Esconde no galinheiro (associação um a um)

 

  
 Figura 7 e 8 
Separando os animais (inclusão de classe e noção de conjunto)

 






Figura 9 e 10  
Onde estão os animais? (desenvolvendo o pensamento lógico e numérico por meio do jogo da memória)


 






Figura 11 e 12 
Contando os animais ( conceitos de correspondência biunívoca e ordenação)

 

 Figura 13 e 14 
Colhendo frutas (correspondência entre conjunto ou objetos com características comuns)










 Figura 15 e 16 
Ordenando as frutas (ordenação)





 




              É muito importante a utilização de jogos nas atividades dos alunos com e sem deficiência, Vygotsky estabelece uma relação estreita entre o jogo e aprendizagem, atribuindo-lhe uma grande importância para o desenvolvimento cognitivo resultante da interação entre a criança e as pessoas com quem  mantém contatos. O jogo e o brincar fazem parte do ser humano em toda e qualquer idade, são fundamentais para o desenvolvimento, pois estimula construção de conhecimento através de aprendizagem significativa.  Estes permitem ao aluno criar e construir sua forma de aprender, desenvolvendo a capacidade de observação, comparação e atenção. Além destes aspectos o jogo permite a elaboração de estruturas como classificação, ordenação, estruturação, resolução de problemas e estratégias de leitura e escrita.


REFERÊNCIA:
Fonte: Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE) Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/15134
Tecnologia Assistiva, Projetos e Acessibilidade: Promovendo a Inclusão www.ta.unesp.br
Guia do Professor - Fazenda Rived. Rede Internacional Virtual de Educação (RIVED). Disponível em:
Werner, H.M.L. O Processo da Construção do Número, O Lúdico e TIC’s como Recursos Metodológicos para Criança com Deficiência Intelectual. Paranguá Paraná, 2008.

domingo, 1 de setembro de 2013

Recurso de alta tecnologia utilizado na CAA





 O vocalizador GoTalk é um gravador de voz e necessita acesso direto em suas teclas.



  Os vocalizadores são recursos sofisticados e contém  pranchas de comunicação com voz e que ajudam a comunicação das pessoas em seu dia a dia. Através de um vocalizador, o usuário manifesta seus pensamentos, sentimentos e desejos, escolhendo uma tecla do equipamento que, quando selecionada, emite uma voz que expressa a mensagem escolhida. Sobre as teclas são colocadas imagens (fotos, símbolos, figuras) ou palavras, que correspondem ao conteúdo sonoro gravado, ou texto que será transformado em voz sintetizada.
 A escolha do símbolo a ser falado poderá ser feita pelo usuário de forma direta ou indireta. Na forma direta o usuário do vocalizador deverá levar uma parte do corpo, como o dedo ou cotovelo, ou uma ponteira colocada na mão, boca ou cabeça; sobre a tecla que contém a mensagem que deseja expressar e que contém a mensagem que deseja expressar e, ao teclar, a mensagem é ouvida por todos.
 Algumas pessoas não possuem a habilidade motora de tocar com precisão em uma única tecla do vocalizador e então poderão optar pela seleção indireta. Nesse caso, um sinal luminoso ou auditivo percorrerá cada uma das teclas e o usuário fará a seleção da mensagem que deseja expressar, quando esse sinal estiver sobre a tecla correspondente. Esta forma de seleção é também chamada de sistema de varredura automática.

 Quando o símbolo ou palavra estiver selecionado pela varredura, sua ativação (transformação em voz) é feita por acionadores, que são chaves colocadas em qualquer parte do corpo, onde o usuário possui algum controle ativo de movimento. O acionador pode ser ativado com pressão ( tocar a mão, o pé, a cabeça, tração (puxar o braço), sopro, piscar etc. 


domingo, 4 de agosto de 2013

Papel do professor, Estudo de caso e Plano do AEE

                                                                                                                                     
O professor do AEE tem um papel significativo na escola e no acompanhamento do aluno na sala RM, o mesmo promove a educação inclusiva, oferecendo o Atendimento Educacional Especializado aos alunos, público-alvo da educação especial (alunos com deficiência, transtorno globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação) viabilizando o acesso e a permanência do aluno com deficiência na escola. O professor do AEE oportunizara reuniões, encontros, orientações, sugestões, questionamentos e abordagem de fatos reais e incentivos a comunidade escolar, com o intuito de sensibilizar para o desafio de acolher, e com isto apoiem e contribuam com a inclusão.
É um facilitador da integração do aluno, pois apoia e dá suporte necessário para os alunos e os professores.  Orienta os professores sobre como realizar um bom trabalho utilizando estratégias que permitam o desenvolvimento das habilidades e potencialidades dos educandos e sua inclusão em sala. No aluno procura reconhecer suas habilidades e necessidades, assim de posse destes dados define a elaboração do plano de AEE, com o tipo de atendimento e o material que deve  utilizar.
O estudo de caso é um importante instrumento de trabalho para o professor do AEE. Ao realizar o estudo de caso com entrevistas, observações, conversas, com os professores, familiares, os alunos especiais, os colegas, enfim com a comunidade educativa, e feita a avaliação com o aluno, além de observá-lo em todos os espaços da escola, assim o professor do AEE passa a conhecer o aluno, sua história de vida, pois obtém dados de diferentes tipos como também vai  proporcionar a possibilidade de cruzamento de informações que venham favorecer subsídios que confirmem as habilidades e necessidades dos  alunos. Tudo isso vem contribuir para um bom trabalho do professor do AEE, pois facilitará a organização de situações que favoreçam o desenvolvimento dos alunos, estimulando o seu desenvolvimento, como também que materiais poderá disponibilizar e/ou adaptar tendo em vista as necessidade s específica dos alunos.

O plano no AEE, contribui de maneira significativa,  pois é o guia do professor,  nele irá conter todas as ações que serão realizadas para desenvolver o aluno nos aspectos que lhe são peculiar , para favorecer sua inclusão na escola, ajudando-o a interagir, respeitar regras, cultivar valores, desenvolver autonomia, garantindo assim sua participação na sala o que vai contribuir para sua  permanência na escola.


Trabalhando os aspectos psicomotores (coordenação viso-motoras)

Trabalhando os aspectos psicomotores (coordenação viso-motoras)

Aspectos cognitivos (observação e atenção)

Aspectos psicomotores (desenvolvimento motor amplo)

Aspectos cognitivos (percepção e concentração)
Aspectos Psicomotores (coordenação manual digital)

Aspectos Psicomotores (coordenação manual digital)

Aspectos cognitivos (Classificação)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sugestão dos vídeos sobre tecnologias com o respetivo comentários


        Gostei dos vídeos, são bastante interessantes e nos descrevem com perfeição o mundo da tecnologia. 
        No início Help Desk na idade média, retrata a insegurança que temos diante do novo, talvez por causa do medo do novo é que muitas vezes deixamos de aprender por achar que não vamos desvendar o novo. E veio na memória às palavras de Vygotsky: “Que um nível de desenvolvimento potencial, indicado pelo o que o indivíduo pode realizar com ajuda de outra pessoa mais experiente”. Sabemos que a observação e o treino são fundamentais para o nosso aprendizado. 
http://www.youtube.com/watch?v=IJq-x2Vrv8c

           No 2º vídeo: Rafinha nos surpreende, pois hoje todos, ou quase todos os adolescentes manuseia com tanta habilidade as ferramentas que nos leva ao mundo inteiro, estamos na era da globalização. Temos escolhas, produzimos nossos próprios conteúdos. Temos informações fáceis, acessos, esclarecimentos, publicações, etc. E tudo isto é compartilhado. 
No mundo digitalizado não podemos estar, ou permanecer de fora. Descobri que temos que aprender a utilizar a tecnologia para estarmos inserido na era digital. Mas lanço uma pergunta: Por que a maioria dos alunos que utilizam a tecnologia com tanta habilidade não tem um bom rendimento escolar? 

Em: 08/05/2013


O DIREITO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA, SEGUNDO A ONU


O DIREITO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA, SEGUNDO A ONU

Romeu Kazumi Sassaki, 2007.
Publicado em “A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Comentada” (Brasília: Corde, 2007)

Em 13 de dezembro de 2006, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. No Artigo 24, a Convenção trata do “direito à educação”.
A inclusão escolar é o processo de adequação da escola para que todos os alunos possam receber uma educação de qualidade, cada um a partir da realidade com que ele chega à escola, independentemente de raça, etnia, gênero, situação socioeconômica, deficiências etc. É a escola que deve ser capaz de acolher todo tipo de aluno e de lhe oferecer uma educação de qualidade, ou seja, respostas educativas compatíveis com as suas habilidades, necessidades e expectativas. Por sua vez, a integração escolar é o processo tradicional de adequação do aluno às estruturas física, administrativa, curricular, pedagógica e política da escola. A integração trabalha com o pressuposto de que todos os alunos precisam ser capazes de aprender no nível pré-estabelecido pelo sistema de ensino. No caso de alunos com deficiência (intelectual, auditiva, visual, física ou múltipla), a escola comum condicionava a matrícula a uma certa prontidão que somente as escolas especiais (e, em alguns casos, as classes especiais) conseguiriam produzir.
Inspirada no lema do Ano Internacional das Pessoas Deficientes (“Participação Plena e Igualdade”), tão disseminada em 1981, uma pequena parte da sociedade em muitos países começou a tomar algum conhecimento da necessidade de mudar o enfoque de seus esforços. Para que as pessoas com deficiência realmente pudessem ter participação plena e igualdade de oportunidades, seria necessário que não se pensasse tanto em adaptar as pessoas à sociedade e sim em adaptar a sociedade às pessoas. Isto deu início ao surgimento do conceito de inclusão a partir do final da década de 80.
O termo ‘necessidades especiais’ não substitui a palavra ‘deficiência’, como se imagina. A maioria das pessoas com deficiência pode apresentar necessidades especiais (na escola, no trabalho, no transporte etc.), mas nem todas as pessoas com necessidades especiais têm deficiência. As necessidades especiais são decorrentes de condições atípicas como, por exemplo: deficiências, insuficiências orgânicas, transtornos mentais, altas habilidades, experiências de vida marcantes etc. Estas condições podem ser agravadas e/ou resultantes de situações socialmente excludentes (trabalho infantil, prostituição, pobreza ou miséria, desnutrição, saneamento básico precário, abuso sexual, falta de estímulo do ambiente e de escolaridade).  Na integração escolar, os alunos com deficiência eram o foco da atenção. Na inclusão escolar, o foco se amplia para os alunos com necessidades especiais (dos quais alguns têm deficiência), já que a inclusão traz para dentro da escola toda a diversidade humana.  
A seguir, parágrafos e letras do Artigo 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência serão mencionados entre colchetes após os comentários.
Em primeiro lugar, a Convenção defende um sistema educacional inclusivo em todos os níveis [§ 5]. Em suas linhas, percebemos que a educação inclusiva é o conjunto de princípios e procedimentos implementados pelos sistemas de ensino para adequar a realidade das escolas à realidade do alunado que, por sua vez, deve representar toda a diversidade humana. Nenhum tipo de aluno poderá ser rejeitado pelas escolas [§ 2, “a”]. As escolas passam a ser chamadas inclusivas no momento em que decidem aprender com os alunos o que deve ser eliminado, modificado, substituído ou acrescentado no sistema escolar para que ele se torne totalmente acessível [§ 1; § 2, “b” e “c”; § 5]. Isto permite que cada aluno possa aprender mediante seu estilo de aprendizagem e com o uso de todas as suas inteligências [§ 1, “b”]. Portanto, a escola inclusiva percebe o aluno como um ser único e ajuda-o a aprender como uma pessoa por inteiro [§ 1, “a”].
Para a Convenção, um dos objetivos da educação é a participação efetiva das pessoas com deficiência em uma sociedade livre [§ 1, “c”; § 3], o que exige a construção de escolas capazes de garantir o desenvolvimento integral de todos os alunos, sem exceção.
Uma escola em processo de modificação sob o paradigma da inclusão é aquela que adota medidas concretas de acessibilidade [§ 2, “d” e “e”; § 4]. Quem deve adotar estas medidas? Professores, alunos, familiares, técnicos, funcionários, demais componentes da comunidade escolar, autoridades, entre outros. Cada uma destas pessoas tem a responsabilidade de contribuir com a sua parte, por menor que seja, para a construção da inclusividade em suas escolas. Exemplos:
Arquitetura. Ajudando a remover barreiras físicas ao redor e dentro da escola, tais como: degraus, buracos e desníveis no chão, pisos escorregadios, portas estreitas, sanitários minúsculos, má iluminação, má ventilação, má localização de móveis e equipamentos etc. [§ 1; § 2, “b” e “c”].
Comunicação. Aprendendo o básico da língua de sinais brasileira (Libras) para se comunicar com alunos surdos; entendendo o braile e o sorobã para facilitar o aprendizado de alunos cegos; usando letras em tamanho ampliado para facilitar a leitura para alunos com baixa visão; permitindo o uso de computadores de mesa e/ou notebooks para alunos com restrições motoras nas mãos; utilizando desenhos, fotos e figuras para facilitar a comunicação para alunos que tenham estilo visual de aprendizagem etc. [§ 3, “a”, “b” e “c”; § 4]
Métodos, técnicas e teorias. Aprendendo e aplicando os vários estilos de aprendizagem; aprendendo e aplicando a teoria das inteligências múltiplas; utilizando materiais didáticos adequados às necessidades especiais etc. [§ 1; § 2; § 3 e § 4].
Instrumentos. Adequando a forma como alguns alunos poderão usar o lápis, a caneta, a régua e todos os demais instrumentos de escrita, normalmente utilizados em sala de aula, na biblioteca, na secretaria administrativa, no serviço de reprografia, na lanchonete etc., na quadra de esportes etc. [§ 3, “a” e “c”; § 4]
Programas. Revendo atentamente todos os programas, regulamentos, portarias e normas da escola, a fim de garantir a eliminação de barreiras invisíveis neles contidas, que possam impedir ou dificultar a participação plena de todos os alunos, com ou sem deficiência, na vida escolar [§ 1].
Atitudes. Participando de atividades de sensibilização e conscientização, promovidas dentro e fora da escola a fim de eliminar preconceitos, estigmas e estereótipos, e estimular a convivência com alunos que tenham as mais diversas características atípicas (deficiência, síndrome, etnia, condição social etc.) para que todos aprendam a evitar comportamentos discriminatórios. Um ambiente escolar (e também familiar, comunitário etc.) que não seja preconceituoso melhora a auto-estima dos alunos e isto contribui para que eles realmente aprendam em menos tempo e com mais alegria, mais motivação, mais cooperação, mais amizade e mais felicidade [§ 4].

RESUMO DO TEXTO em 08/05/2013

O texto de Romeu Kazume Sassaki, 2007, retrata de maneira clara e objetiva sobre a inclusão escolar. A escola precisa se adequar para receber os alunos e ter uma educação de qualidade. Por isso a escola só pode se modificar com ações concretas, tornando-se acessível com arquitetura, comunicação, método, técnica e teoria, instrumentos, programas, natureza e atitudes. Enfoca que a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência defende um sistema educacional inclusivo, e que uma escola só se torna inclusiva, quando decide aprender com seus alunos. Só assim as pessoas com deficiência poderão participar de uma sociedade mais livre, sendo acolhidas e respeitadas em suas diferenças.

Viver a Distância


NOME DO CURSISTA: Maria Iaponisia Fernandes Macêdo 
MUNICÍPIO: Fortaleza-Ce 
DATA DE ELABORAÇÃO: 25/04/2013 



         Acho ótima a oportunidade de estudar a distância. Depois de um dia puxado, começado às 9 horas da manhã e sem hora para terminar, poder sentar e estudar é maravilhoso. O aluno é responsável pelo o seu desempenho, poder entrar a qualquer hora, vendo o horário mais apropriado, aproveitar seus intervalos. Ele faz o seu horário dentro da sua rotina. Quando se é comprometido, o resultado é surpreendente e é envolvente estramos com os outros em tempo recorde, além do mais ganhamos tempo e por outro lado estamos contribuindo com o meio ambiente, não há poluição, os carros estão parados. 
         Vejo esta oportunidade como um entretenimento. Quando fiz o primeiro curso a distância, gostei muito. Foi prazeroso organizar tudo sem conhecer ninguém, por sorte as pessoas envolvidas eram pontuais, foi muito interessante, entramos em sintonia e deu tudo certo na elaboração do projeto, cada uma ficou com a parte que mais tinha habilidade e o coletivo funcionou tudo foi entregue no prazo determinado. 
        A maior dificuldade é o meu ritmo com a tecnologia é rápida em muitas coisas, mas a velocidade da tecnologia me surpreende, torno-me lenta e não consigo memorizar vários comandos ao mesmo tempo. Outra dificuldade é a falta de compromisso e responsabilidade por parte de alguns em realizar as atividades no tempo previsto, principalmente se o trabalho for coletivo. 
      A minha estratégia, é respeitar o meu tempo, é caminhar no meu tempo pedindo ajuda aqui, pedindo ajuda ali, mais claro, respeitando o outro. O que acho interessante é que a tecnologia me encanta, me fascina, mas não consigo deixar-me envolver. 
      Como sugestão, peço calma e tolerância com as diferenças. Em fim sou DIFERENTE!